Amapá

 

Amapá é um estado no norte do Brasil que faz fronteira com o Suriname, a Guiana Francesa e o Oceano Atlântico. A floresta amazónica abrange uma grande parte da sua área e o rio Oiapoque faz parte da sua fronteira a norte. No Sul, a capital, Macapá, é conhecida pela Fortaleza de São José de Macapá, situada à beira-mar, um forte português do século XVIII, e pelo Monumento do Marco Zero, um obelisco que marca o equador.

 

Os primeiros habitantes do atual Amapá eram indígenas das etnias “waiãpi”, “palikur”, “maracá-cunani” e “tucuju”.

 

O primeiro europeu a avistar a costa do estado foi o espanhol Vicente Yáñez Pinzón. Foi ele também que primeiramente deu nomes a alguns lugares próximos ao Amapá. A Ilha de Marajó, ele chamou de “Marinatãbalo”. O rio Amazonas, ele intitulou “Santa Maria de La Mar Dulce”. E o famoso rio Oiapoque, ficara conhecido, na época, como rio Vicente Pinzón. Somente depois da chegada dos ingleses, em 1596, é que o rio passa a se chamar Oiapoque, dado pelo explorador Keymis. Nessa época, ingleses, irlandeses e holandeses fizeram várias visitas ao que hoje é o Amapá.

 

Após a derrota para os franceses, todos são expulsos da região e a colonização europeia do Amapá toma fôlego em 1637, com a sua concessão, como Capitania do Cabo Norte, por Filipe IV de Espanha e III de Portugal a Bento Maciel Parente, governador do Maranhão e Grão-Pará.
As terras passam a serem delimitadas do Oiapoque ao Paru, passando pelo Jarí.

 

Bento Maciel Parente logo começa a fazer a ocupação de sua Capitania. Já o explorador Pedro Teixeira chega ao Amapá, seguindo pela margem esquerda, com os jesuítas Alonso de Rojas e Christoval de Acuña.
 

Os portugueses triunfavam em desbravar as terras e catequisar os índios. Foram fundadas missões franciscanas e jesuíticas. O Marquês de Pombal ordenou, na época, a construção da maior fortaleza da colônia em Macapá, um dos principais núcleos da colonização da região. Para Macapá foram levados colonos açorianos. E por morte do donatário, a capitania se extinguira, sendo revertida à coroa. Foi criado um comando militar para o território, com sede em Macapá, que já contava quase três mil habitantes.
 

A Constituição, promulgada em 5 de outubro de 1988, elevou o território do Amapá à categoria de Estado da Federação, sendo instalado em 1º de janeiro de 1991.

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Cidades imperdíveis do Amapá

 

Macapá – sua capital

 

A capital foi o primeiro município a ser criado no Amapá. Abriga a maior parte da população do Estado, estimada em 456.171 habitantes, concentrados na área urbana. É a única capital brasileira cortada pela Linha do Equador, ampara grande parte de todo o setor primário, com destaque para criações de gado bovino, bubalino e suíno, além de avicultura e pesca artesanal, nas chamadas regiões rurais. O açaí é outro produto que, embora procedente de regiões ribeirinhas, gera renda e movimenta divisas significativas para o município.

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O que ver em Macapá

 

  • Marco Zero do Equador - Em todos, está presente a ideia de divisão entre os hemisférios norte e sul do planeta. Na linha central do gramado no estádio e em lados opostos da avenida e da praça que contém o monumento. Neste local, é possível visualizar o Equinócio, momento em que o monumento projeta sua sombra exatamente alinhada com o Equador.
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  • Fortaleza de São José de Macapá - Valioso pela sua riqueza histórica e arquitetônica, até hoje só teve tiros disparados de forma comemorativa. Está situada próxima do Rio Amazonas. A fortaleza é um dos pontos de referência na cidade, próximo a outros locais marcantes, como a Casa do Artesão, o Trapiche Eliezer Levy e o Parque do Forte.
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  • Casa do Artesão - Abriga peças artísticas típicas da região e características da cultura indígena. A Casa abre a oportunidade para uma grande quantidade de profissionais, como artistas e empreendedores, de exercer suas atividades.
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  • Igreja de São José de Macapá - Próximo do museu histórico se encontra o monumento mais antigo do Macapá, uma igreja inaugurada em março de 1761. Carrega em seu nome o padroeiro da cidade, São José, assim como a Fortaleza de São José.
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  • Observação do boto cor-de-rosa – É um dos passeios mais procurados no Amapá, a observação de botos! Em especial os botos vermelhos, ou botos-cor-de-rosa, muito conhecidos no folclore brasileiro.
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Oiapoque

Durante o período colonial, o município de Oiapoque era parte da Capitania do Cabo Norte. Nos primórdios do século XVI, os portugueses da América travam lutas com outros europeus, para estabelecer domínio territorial ao sul do rio Oiapoque - na época conhecido como Vicente Pinzón - e ao norte do rio Amazonas, para expandir os impérios colonizadores que cada grupo representava.

 

Segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a área territorial de Oiapoque é de aproximadamente 23.000 km², com uma população média de 28.500 habitantes.

 

Oiapoque fica a aproximadamente 570 quilômetros por estrada da capital do estado, Macapá. O caminho é feito através da Rodovia BR-156, que possui boa parte pavimentada, restando apenas cerca de 100 quilômetros sem pavimentação. O trajeto pode ser percorrido através de carro de passeio, veículos de cooperativas de transporte ou através das seguintes empresas de ônibus:

 

Amazontur e Vale do Amazonas – Fone: (96) 3521-2581 (Oiapoque) e 3251-1536 (Macapá) – Ônibus com saídas diárias

 

Empresa de Transporte Santanense – Fone: (96) 3521-2225 (Oiapoque) e 3251-2067 (Macapá) – Ônibus com saídas diárias.

 

A viagem dura cerca de 8 horas, mas pode sofrer atrasos em períodos de chuvas intensas, de acordo com as condições da rodovia, que em geral, mantem-se trafegável o ano inteiro.

 

A condição fronteiriça com a Guiana Francesa também permite o acesso realizado pela travessia do Rio Oiapoque através da cidade de Saint Georges, que possui ligação rodoviária pavimentada com cerca de 200 quilômetros até a capital Caiena.

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O que deve ser visitado

 

Mercado Central - Todos os produtos no mercado e supermercados em Oiapoque são muito caros, por um lado porque é uma povoação muito longe de tudo (a maior cidade brasileira mais próxima fica a 600km de distância). Ainda mais recebe turistas franceses, e ainda, tal como me informaram, recebe muitos garimpeiros que vêm comprar mantimentos à cidade, e estes vêm com “preço de ouro”. O mercado fica localizado no centro da cidade, e tem duas portas uma que dá para a frente do rio e outra para a avenida paralela à beira-rio.

O Pôr-do-Sol junto ao rio - O pôr-do-Sol é lindo, refletido no Rio Oiapoque, com barcos a passaram. Muito bonito.
Um passeio pela cidade - Oiapoque não é muito grande, e um passeio pela cidade faz-se numa hora ou duas. Além da zona central da cidade junto ao rio, pode ainda visitar as zonas mais afastadas, para lá da Polícia Federal. Pode ainda visitar a igreja e o edifício da paróquia de Oiapoque.

O Monumento à Pátria - Este monumento tem vários textos de comemoração da soberania territorial do Brasil face à França, e tem escrito a famosa frase: “O Brasil começa aqui”. Em Oiapoque há um pequeno monumento que celebra a independência e soberania de território. Para consolidar a soberania nacional brasileira sobre a fronteira com a Guiana Francesa.

 

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MONUMENTO DE OIAPOQUE-CRÉDITOS PARA httpwww.oiapoque.ap.gov.brunnamed

 

Monumento do Laudo Suíço 1900-2000 - Pequeno monumento comemorando o Fortalecimento da cooperação transfronteiriça Franco-Brasileira. Fica em frente da Polícia Federal.
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Calçoene

 

O turismo em Calçoene ainda tem muito a ser explorado. Imagine ver monólitos de anos e anos de idade e, ainda, apreciar paisagens naturais com cachoeiras e praias de tirar o fôlego. Tudo isso é possível em Calçoene. Está a uma distância de pouco mais de 350 km de Macapá, com acesso pela BR-156. Há também a opção de chegar por hidrovia.

 

As principais atividades produtivas do município são a agropecuária, a silvicultura [é a ciência dedicada ao estudo dos métodos naturais e artificiais de regenerar e melhorar os povoamentos florestais com vistas a satisfazer as necessidades do mercado e, ao mesmo tempo, aplicação desse estudo para a manutenção, o aproveitamento e o uso racional das florestas], o extrativismo, comércio e serviços. A garimpagem e a pesca são ocupações ainda predominantes.   No setor primário destacam-se a cultura da mandioca, criação de gado (bovino, bubalino e suíno), bem como a pesca, o artesanato e a garimpagem. No setor terciário existem algumas marcenarias, hotéis e cartório de registro. Os funcionários públicos são os que mais contribuem para a economia do município.

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O Parque Arqueológico do Solstício. No local existe um círculo de pedras, que se supõe construído como um antigo observatório indígena. O círculo de Calçoene foi apelidado de "Stonehenge do Amapá", se referindo ao Stonegenge da Inglaterra.

O que ver em Calçoene

 

Para apreciar todos os seus momentos na Região Norte do Brasil, o ideal é preparar uma mala com itens como: roupas leves esportivas, tênis confortáveis, coturnos e capas de chuva - lá chove bastante.

 

Praia do Goiabal - Para chegar à praia o interessado deve percorrer 356 quilômetros de Macapá até Calçoene pela BR-156, depois seguir um ramal de terra com cerca de 14 km para chegar a quase intocada praia do Goiabal, banhada pelo Oceano Atlântico. É a única praia de água salgada do Amapá.

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Parque Nacional Serra do Tumucumaque - O Parque Nacional é uma Unidade de Conservação brasileira de proteção integral da natureza localizada nos estados do Amapá e do Pará, com território distribuído pelos municípios de Almeirim, Calçoene, Laranjal do Jari, Oiapoque, Pedra Branca do Amapari e Serra do Navio.

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Sítio Arqueológico - Chamado de Observatório Astronômico de Calçoene, no Parque Arqueológico do Solstício, mas seu principal apelido é Stonehenge brasileiro, por suas óbvias semelhanças com a enigmática obra paleolítica da Inglaterra.

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